sábado, setembro 15, 2007

Efeitos físicos não determinados.

Necessário dizer que é sempre bom conferir novos trabalhos de artistas que curtimos faz um tempão. No caso conheci Jay-Jay no apartamento da Margarida, uma colega, atriz portuguesa nos idos 2004 quando eu estava trabalhando lá no Estágio Internacional de ACtores. Ela botou "it hurt me so" do álbum "Whiskey" e me apaixonei pelo magrelo de voz de cro*ner na hora. Agora o cantor-compositor sueco trás um novo álbum que é belíssimo e tem um nome um pouco longo: "The Long Term Physical Effects Are Not Yet Known". Depois de entrar numa viagem em que flertou com o electro, inclusive criando uma persona com visual totalemnte body-corpse que debocha e provoca o mundo fetichisado da moda e do consumo do corpo em "ANTENNA" (super influência em termos de atitude e visual para minha encenação de ANDY/EDIE), ele volta as raizes do trip-hop. The Long Term um álbum soturno mas delicioso de ouvir. Retoma os temas da solidão, das despedidas, do coração quebrado. Batidinhas eletrônicas, instrumentos melódicos e melosos. Melancolia é a palavra que mais vai ser lida associada a Jay-Jay em uma breve procura pelo google. Uma melancolia boa, como tirar casca de ferida, relembrar de velhos amores, ver o mundo com o filtro de um pessimismo afetivo, que não se deixa destruir mas incorpora tmbm a dor, a suave tristesa e a perplexidade. Fora isso a voz continua um veludo. Boníssimo pra ouvir sozinho lembrando do seu cara. Bom pra ouvir e lembrar do amor. Para ter saudade. Para inventar um amor. Para ouvir vivendo um amor. Ae vai um videozinho da ótima "she doesent lives here anymore"

Um comentário:

Anônimo disse...

i'm sick, you're tired, let's dance...imagino que vc já ouviu o trabalho solo da Emily Haines. Pelo que vi metric anda na tua playlist.