Essa entrevista deveria ser publicada na ZH o jornal que comanda Porto Alegre, da RBS, claro...Globo vc já sabem bem quem são essas pessoas. Mas como todos sabemos, ao mainstream o que é do maisntream. Ou seja, entrevista feita e nada de espaço para publicação no jornal, isso que ela foi realizada por um peso pesado do jornalismo cultural portoalegrense o Renato Mendonça. Ae ele publicou no blogue dele http://www.renatomendonca.com/blog.php , legal! A entrevsita está massa e agradeço ao Renato pelo interesse.
Esse tipo de coisa só colabora para a minha visão azeda quanto a pátria das bombachas. Por mais que Porto Alegre se esforce, o peso da pretensão, da classe média culturalmente fetichista por obras já canonizadas e de uma visão muito curtinha da amplitude e complexidade do fazer artítico, geram incontáveis anomalias. Prêmios não pagos, espaços na mídia para os de sempre, clássicos sempre revisitados e essas coisas que gaúcho adora: chimarrão e concertos comunitários Zaffari. auhuhauhauha
Ae está a entrevista
OPS: Obrigado Renato
=D
Para não passar em BRANCO:
Jornalismo é um perde-ganha. E o que essa frase não tem de original tem de correta. O espetáculo Andie/Edie, por exemplo, não teve a devida atenção e cobertura que deveria ter tido por uma série de infelizes acasos. E esta atenção poderia estar dirigida a vários focos: a evolução de João Ricardo como diretor, o novo público que a peça trouxe para o teatro, o uso de mídia eletrônica na encenação, o seqüestro que o grupo Cia Espaço em Branco (www.ciabranco.blogspot.com) fez do Arena para denunciar o não-pagamento pelo Estado do Prêmio de Incentivo a Produção de Artes Cênicas (R$ 15 mil, até hoje não pagos). Por enquanto, fiquem com a entrevista que fiz por e-mail com João Ricardo, atualemnte estudando na Unicamp.
A primeira temporada de Andy/Edie levou um público diferenciado ao Teatro de Arena, um público de perfil jovem alternativo. Cheguei a ver espectadores com figurinos na platéia. Além disso, vocês promoviam (e promovem) festas. É uma maneira de atrair um novo público ao teatro? Ou é esse novo público que finalmente reconheceu sua cara no palco?
A Cia espaço em BRANCO tenta fazer um teatro absolutamente fiel aos seus componentes. Nós fazemos festas porque gostamos de festas e estamos sempre em festas. Além do que, tanto as festas quantos os outros eventos que promovemos (shows de bandas como Pink Floyd das Antiga e Filipe Catto ou o encontro POPIMPACTO) ligados a encenação de ANDY/EDIE seguem a lógica do próprio Andy Warhol, que além do seu conhecido trabalho em artes plásticas ainda promovia festas (as legendárias Exploding Plastic), atuava como cineasta, escritor, escultor e produtor de bandas. Claro que isso traz uma maior visibilidade para as ações da Cia. e realmente leva ao teatro um outro público. Muitas pessoas nos disseram que nunca tinham ido ao teatro até ver o Andy, pessoas que nos conheceram nesses eventos, além das pessoas que chegam em nós por vias digitais (a peça tem comunidade no orkut e webpage www.poacultural.com.br/andyedie). Mas também reconheço que poucos grupos de teatro em Porto Alegre pesquisam a relação do teatro com as outras mídias, tv, cinema, videoclipes, artes plásticas, web, etc o que talvez atenda a essa geração que está crescendo em frente as telinhas e que encontra em nossas peças a resposta artística a esses tempos onde já não podemos falar em pureza de linguagem. Definitivamente não somos escravos da linguagem. E não temos pruridos em atacar em vários fronts com o intuído de aumentar a superfície de comunicação com a sociedade, ou com o mundo. A mistura é nossa identidade. E talvez a identidade desse "novo público".
Fala um pouco do episódio esse do não pagamento do prêmio a vocês. A ocupação do Teatro de Arena foi a alternativa que vocês buscaram. Como ficou a situação?
O prêmio conforme o que está escrito no edital deveria ser pago metade quando o espetáculo estivesse em ensaios e a outra metade na estréia. O que dá um montante de quinze mil reais. Ensaiamos quatro meses e depois ficamos 10 semanas em cartaz e nada do pagamento. "Seqüestramos" o teatro de arena e promovemos shows e alongamos a temporada da peça, o que foi bem divulgado na mídia e nada. Nossa tentativa de responder a inação do estado com a nossa ação direta não se mostrou relevante. Na hora de pedir votos eles são os primeiros a sorrir. No nosso material gráfico a insígnia do estado está lá. Mas não recebemos um real sequer. Pagamos a produção do espetáculo com dinheiro do nosso próprio bolso, e além de estarmos obviamente endividados por conta disso, nenhuma artista, dentro e fora de cena recebeu ainda seu cachê. Este deveria ter sido efetuado em junho do ano passado. Um ano depois, governos trocados a enfrentamos a mesma situação. O que nos dizem é que o processo saiu da Secretaria de Cultura e emperrou na fazenda. E como de praxe, lavam as suas e abrem novos editais.Ainda sobre o Arena. A ocupação foi um ato de protesto, mas também de afirmação da importância de um grupo contar com um espaço fixo para pesquisar e encenar. Tens alguma proposta nesse sentido? Que achas da idéia de grupos ficarem residentes em espaços públicos?
Acho que temos que ter espaços flexíveis que respondam a diversidade das produções cênicas. Espaços reservados à pesquisa e espaços reservados as apresentações. No caso do Arena, foi uma sorte poder contar durante meses com o teatro como espaço de ensaio e criação do espetáculo. Tivemos a oportunidade de criar um espetáculo onde cada fragmento se comunica com a especificidade de um teatro de arena. Cenários figurinos movimento, tudo foi concebido no atrito diário da nossa prática de trabalho com o teatro. Isso sem dúvida alguma produz peças com texturas que não seriam conseguidas em um esquema mais tradicional de ensaiar em qualquer lugar e depois adaptar a montagem ao espaço.
Fizeste assistência de direção para Luciano Alabarse em Antígona, um texto clássico, e em Heldenplatz, uma montagem realista. Contigo na direção, Extinção praticava um humor negro e próximo do surreal, enquanto Andy/Edie mergulha no universo pop e coloca câmeras em cena. É uma experimentação proposital?
Não concebo o ato de direção como o ato de "colocar em cena" um texto. Direção para mim é como um "work in progress" infinito, onde os passos desse processo podem ser vistos ao longo das encenações. Tanto nos meus trabalhos que se tornaram mais públicos como Serpente, Extinção e Andy/Edie quanto a trabalhos de vida mais efêmera como O Livro de Catarina e os tantos outros que dirigi em âmbito acadêmico (shopping and fucking, brasas, pretend) mantenho sempre o foco no trabalho do performer. Parto sempre do espaço vazio e do corpo do ator como célula primeira de criação. Todo o resto, palavra, luz som objetos são decorrências do jogo do ator, instrumentos para amplificar a já infinita capacidade do homem em cena de trazer pro visível o invisível. É no corpo do ator que as idéias do texto, as minhas idéias sobre o texto e tudo mais que tiver relação vão encontrar forma. Uma forma que transcende o próprio universo que o texto traz. Pois dou atenção a linguagem em si. Ao contar histórias o teatro também se conta como estrutura dupla da vida, calcada em nascimentos desenvolvimentos e mortes. E é nesse instante que todas as peças que dirijo são uma só. Um grande "work in progress" sobre o homem e sobre o próprio ato de estar em cena.
Extinção e Andy/Edie, cada uma a sua maneira, investia no humor. Numa entrevista para o site PoaCultural (www.poacultural.com.br), dás a entender que o humor facilita a aproximação do público com temas mais pesados ou delicados. É isso?
O ato teatral já é cheio de tragicidade em si. Ele, como a vida, está exposto ao tempo e a finitude. Nós que fazemos teatro temos que fazer um exercício diário de desapego, já que a nossa obra se esvai a cada apresentação. Só isso já gera um peso, mas ai entra a fidelidade. Fidelidade ao aceitar que também rimos e que é o paradoxo que interessa. Trabalhar um gênero em sua pureza pra mim já é um exercício masturbatório, estamos em plena "modernidade líquida" como diz Baumman, qualquer tipo de certeza hoje em dia soa como artificialismo, já que as coisas mudam de forma e conteúdo com uma velocidade jamais vista. Assim, esses temas pesados acabam durante o processo adquirindo outras facetas, como o humor e a ironia o que entra de acordo com o que pensamos. O ser humano é múltiplo demais para nos fecharmos em um caminho só de comunicação. O humor cria pontes incríveis entre a platéia e o palco. O humor aumenta a rede de comunicação (como os elementos plásticos e sonoros da peça) e é isso que queremos: comunicar.Estás em Campinas estudando junto ao grupo Lume, na Unicamp. É um núcleo que privilegia a antropologia teatral e as performances, não? Isso não vem de encontro à linguagem sofisticada que praticaste em Andie/Edie?Fui convidado pelo Renato Ferracine do LUME para participar deste riquíssimo processo de investigação de linguagem chamado: "Território Nômade". Estamos trabalhando dentro da idéia de processo: reunir de forma prática, duas vertentes de trabalho sobre o performer brasileiras: a técnica do LUME relacionada ao teatro e a técnica Klauss Vianna, relacionada mais a dança. Para tanto trabalhamos com um grupo heterogêneo formado por pessoas vindas de uma tradição da dança: a coreógrafa Jussara Miller e as dançarinas Ana Clara Amaral e Carol Laranjeira e ao teatro: eu, o Renato Ferracini, além dos atores Eduardo Albergaria e Evelyn Ligocky (que aliás já trabalhou comigo em EXTINÇÃO). É no corpo dos performers que as técnicas estão se fundindo e nosso olho está atento as possibilidades poéticas que isso traz. Estamos de olho na capacidade do homem em estado cênico criar poesia, desvinculado dos territórios tradicionais das linguagens. E isso tem tudo a ver com os processos da Cia. Espaço em BRANCO. É belíssimo ver cada vez mais criadores no Brasil dando adeus a conceitos enferrujados de autoria e se lançando em processos coletivos onde as diferenças é que dão o tempero. A idéia de nomadismo é prática e não temos idéia de onde ela vai nos levar apesar de já termos estréia prevista para dezembro em São Paulo.
Quais teus planos? Até quando ficas em Campinas? A Cia Espaço em Branco já pensa em alguma nova montagem?
Fico em Campinas provavelmente até a estréia desse novo espetáculo. Quanto a novos trabalhos com a Cia., estamos muito inclinados a começar um trabalho de construção dramatúrgica própria. Mas isso pertence ao futuro.
A primeira temporada de Andy/Edie levou um público diferenciado ao Teatro de Arena, um público de perfil jovem alternativo. Cheguei a ver espectadores com figurinos na platéia. Além disso, vocês promoviam (e promovem) festas. É uma maneira de atrair um novo público ao teatro? Ou é esse novo público que finalmente reconheceu sua cara no palco?
A Cia espaço em BRANCO tenta fazer um teatro absolutamente fiel aos seus componentes. Nós fazemos festas porque gostamos de festas e estamos sempre em festas. Além do que, tanto as festas quantos os outros eventos que promovemos (shows de bandas como Pink Floyd das Antiga e Filipe Catto ou o encontro POPIMPACTO) ligados a encenação de ANDY/EDIE seguem a lógica do próprio Andy Warhol, que além do seu conhecido trabalho em artes plásticas ainda promovia festas (as legendárias Exploding Plastic), atuava como cineasta, escritor, escultor e produtor de bandas. Claro que isso traz uma maior visibilidade para as ações da Cia. e realmente leva ao teatro um outro público. Muitas pessoas nos disseram que nunca tinham ido ao teatro até ver o Andy, pessoas que nos conheceram nesses eventos, além das pessoas que chegam em nós por vias digitais (a peça tem comunidade no orkut e webpage www.poacultural.com.br/andyedie). Mas também reconheço que poucos grupos de teatro em Porto Alegre pesquisam a relação do teatro com as outras mídias, tv, cinema, videoclipes, artes plásticas, web, etc o que talvez atenda a essa geração que está crescendo em frente as telinhas e que encontra em nossas peças a resposta artística a esses tempos onde já não podemos falar em pureza de linguagem. Definitivamente não somos escravos da linguagem. E não temos pruridos em atacar em vários fronts com o intuído de aumentar a superfície de comunicação com a sociedade, ou com o mundo. A mistura é nossa identidade. E talvez a identidade desse "novo público".
Fala um pouco do episódio esse do não pagamento do prêmio a vocês. A ocupação do Teatro de Arena foi a alternativa que vocês buscaram. Como ficou a situação?
O prêmio conforme o que está escrito no edital deveria ser pago metade quando o espetáculo estivesse em ensaios e a outra metade na estréia. O que dá um montante de quinze mil reais. Ensaiamos quatro meses e depois ficamos 10 semanas em cartaz e nada do pagamento. "Seqüestramos" o teatro de arena e promovemos shows e alongamos a temporada da peça, o que foi bem divulgado na mídia e nada. Nossa tentativa de responder a inação do estado com a nossa ação direta não se mostrou relevante. Na hora de pedir votos eles são os primeiros a sorrir. No nosso material gráfico a insígnia do estado está lá. Mas não recebemos um real sequer. Pagamos a produção do espetáculo com dinheiro do nosso próprio bolso, e além de estarmos obviamente endividados por conta disso, nenhuma artista, dentro e fora de cena recebeu ainda seu cachê. Este deveria ter sido efetuado em junho do ano passado. Um ano depois, governos trocados a enfrentamos a mesma situação. O que nos dizem é que o processo saiu da Secretaria de Cultura e emperrou na fazenda. E como de praxe, lavam as suas e abrem novos editais.Ainda sobre o Arena. A ocupação foi um ato de protesto, mas também de afirmação da importância de um grupo contar com um espaço fixo para pesquisar e encenar. Tens alguma proposta nesse sentido? Que achas da idéia de grupos ficarem residentes em espaços públicos?
Acho que temos que ter espaços flexíveis que respondam a diversidade das produções cênicas. Espaços reservados à pesquisa e espaços reservados as apresentações. No caso do Arena, foi uma sorte poder contar durante meses com o teatro como espaço de ensaio e criação do espetáculo. Tivemos a oportunidade de criar um espetáculo onde cada fragmento se comunica com a especificidade de um teatro de arena. Cenários figurinos movimento, tudo foi concebido no atrito diário da nossa prática de trabalho com o teatro. Isso sem dúvida alguma produz peças com texturas que não seriam conseguidas em um esquema mais tradicional de ensaiar em qualquer lugar e depois adaptar a montagem ao espaço.
Fizeste assistência de direção para Luciano Alabarse em Antígona, um texto clássico, e em Heldenplatz, uma montagem realista. Contigo na direção, Extinção praticava um humor negro e próximo do surreal, enquanto Andy/Edie mergulha no universo pop e coloca câmeras em cena. É uma experimentação proposital?
Não concebo o ato de direção como o ato de "colocar em cena" um texto. Direção para mim é como um "work in progress" infinito, onde os passos desse processo podem ser vistos ao longo das encenações. Tanto nos meus trabalhos que se tornaram mais públicos como Serpente, Extinção e Andy/Edie quanto a trabalhos de vida mais efêmera como O Livro de Catarina e os tantos outros que dirigi em âmbito acadêmico (shopping and fucking, brasas, pretend) mantenho sempre o foco no trabalho do performer. Parto sempre do espaço vazio e do corpo do ator como célula primeira de criação. Todo o resto, palavra, luz som objetos são decorrências do jogo do ator, instrumentos para amplificar a já infinita capacidade do homem em cena de trazer pro visível o invisível. É no corpo do ator que as idéias do texto, as minhas idéias sobre o texto e tudo mais que tiver relação vão encontrar forma. Uma forma que transcende o próprio universo que o texto traz. Pois dou atenção a linguagem em si. Ao contar histórias o teatro também se conta como estrutura dupla da vida, calcada em nascimentos desenvolvimentos e mortes. E é nesse instante que todas as peças que dirijo são uma só. Um grande "work in progress" sobre o homem e sobre o próprio ato de estar em cena.
Extinção e Andy/Edie, cada uma a sua maneira, investia no humor. Numa entrevista para o site PoaCultural (www.poacultural.com.br), dás a entender que o humor facilita a aproximação do público com temas mais pesados ou delicados. É isso?
O ato teatral já é cheio de tragicidade em si. Ele, como a vida, está exposto ao tempo e a finitude. Nós que fazemos teatro temos que fazer um exercício diário de desapego, já que a nossa obra se esvai a cada apresentação. Só isso já gera um peso, mas ai entra a fidelidade. Fidelidade ao aceitar que também rimos e que é o paradoxo que interessa. Trabalhar um gênero em sua pureza pra mim já é um exercício masturbatório, estamos em plena "modernidade líquida" como diz Baumman, qualquer tipo de certeza hoje em dia soa como artificialismo, já que as coisas mudam de forma e conteúdo com uma velocidade jamais vista. Assim, esses temas pesados acabam durante o processo adquirindo outras facetas, como o humor e a ironia o que entra de acordo com o que pensamos. O ser humano é múltiplo demais para nos fecharmos em um caminho só de comunicação. O humor cria pontes incríveis entre a platéia e o palco. O humor aumenta a rede de comunicação (como os elementos plásticos e sonoros da peça) e é isso que queremos: comunicar.Estás em Campinas estudando junto ao grupo Lume, na Unicamp. É um núcleo que privilegia a antropologia teatral e as performances, não? Isso não vem de encontro à linguagem sofisticada que praticaste em Andie/Edie?Fui convidado pelo Renato Ferracine do LUME para participar deste riquíssimo processo de investigação de linguagem chamado: "Território Nômade". Estamos trabalhando dentro da idéia de processo: reunir de forma prática, duas vertentes de trabalho sobre o performer brasileiras: a técnica do LUME relacionada ao teatro e a técnica Klauss Vianna, relacionada mais a dança. Para tanto trabalhamos com um grupo heterogêneo formado por pessoas vindas de uma tradição da dança: a coreógrafa Jussara Miller e as dançarinas Ana Clara Amaral e Carol Laranjeira e ao teatro: eu, o Renato Ferracini, além dos atores Eduardo Albergaria e Evelyn Ligocky (que aliás já trabalhou comigo em EXTINÇÃO). É no corpo dos performers que as técnicas estão se fundindo e nosso olho está atento as possibilidades poéticas que isso traz. Estamos de olho na capacidade do homem em estado cênico criar poesia, desvinculado dos territórios tradicionais das linguagens. E isso tem tudo a ver com os processos da Cia. Espaço em BRANCO. É belíssimo ver cada vez mais criadores no Brasil dando adeus a conceitos enferrujados de autoria e se lançando em processos coletivos onde as diferenças é que dão o tempero. A idéia de nomadismo é prática e não temos idéia de onde ela vai nos levar apesar de já termos estréia prevista para dezembro em São Paulo.
Quais teus planos? Até quando ficas em Campinas? A Cia Espaço em Branco já pensa em alguma nova montagem?
Fico em Campinas provavelmente até a estréia desse novo espetáculo. Quanto a novos trabalhos com a Cia., estamos muito inclinados a começar um trabalho de construção dramatúrgica própria. Mas isso pertence ao futuro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário