estou no meio de um quarto escuro que não é dark-room. Cercado por 5 telas onde são projetados simultaneamente vídeos, é a videisntalação da Marina Abramovic. O tempo e as ações que são mostradas no videos são "montadas" pelo olhar do espectador, já quetu não pode ver tudo a mesmo tempo. Na verdade ela guia nosso olhar colocando um foco de ação mais forte em um vídeo de cada vez, fazendo que os entido seja construido em ação e aos poucos.
A obra mostra um coro de crianças do leste europeu cantando uma canção sorbe as "nações unidas", sendo conduzidadas por outra criança que tem duas caverias completas grudadas ao seu corpo. No tela que fica espelhando esta, vemos uma grande estrela formada pelas mesmas crinaças, e com a criança caveira no centro. Na parede lateral temos duas telas, numa um menino e na outra uma menina, mostrados em close. E finalmente na tela que espelha esta temos a própria Abramovic segurando uma lâmpada fluorescente perto de dois geradores de eletricidade.
É necessária esta breve exlicação do que é mostrado em cada tela para que possamos fazer relações. Abramovic lida com o conceito de coletividade e individualidade. Temos em dois vídeos formações que só são possíveis com o empenho de todos, o canto em coro e a "escultura viva" da estrela no chão. Opondo isso temos os indivíduos mostrados em telas separadas, um garoto, uma garota e a artista. Enquanto o coro canta unido, as vezes, o garoto e a garota começam a cantar uma musiqinha tradicional do leste europeu. E na tela da artista, de vez em quando uma corrente elétrica passa entre os geradores, acaba ligando a lâmpada que ela segura nas mãos. Me passa pela cabeça que o homem é grupo, é social e é indivíduo. O homem canta em coro mas o coro é apenas a união de diversas vozes individuais, cada uma com seu sexo, sua história, seus sonhos e pesadelos. Essa reflexão vem diretamente da imagem da caveira que ela usa como centro dos dois movimentos coletivos, a caveira é o centro da estrela e é o maestro do coral. Pra mim este signo acresce de alma a obra, já que temos em si a consiência da finitude da homem e sim, da sociedade humana.
E o tela que msotra a Abramovic? Bom, a ação que ali ocorre é uam ação de "catalização". A artista segura a lâmpada, que acende quando a energia passa. me aprece que abramovic tem consiência que o artista também é o catalizador das tensões invisíves que ordenam o homem. O corpo doa rtista, sua visão e sensibilidade devoram o mundo para depois o devolver "remixado" em forma de obra.
Pode ser tudo isso. Mas pode também não ser. Este foi apenas o reflexo mais ou menos consciente que eu, observador, tive em relação a obra. Foi o eco da corrente elétrica que passou pelo meu corpo enquanto eu estava em contado com a videoisntalação.
Mas a obra está aberta, só como expemplo, podemos ver uma ponderção bastante direta a o que representa a idéia de estado versuas indivíduo. Eles cantam uma música sobre as nações unidas. Regidos pela morte. Formam uma estrela endo como centro a morte. Cabe lembram que a estrela é o simbolo da união européia. Que morte cultural será que Abramovic aponta colocano seu canto Russo em relação a união européia? Qual a relação das cantigas indicviduais, tradicionais, folclórias russas com este todo formado por uma organização maior? Será que Abramovic também está falando dos pesos e medidas culturais , de perdas e ganhos que envolvem quando uma cultura se hibridiza com outras? Será que também mostra que um ideal de "mundo unido" não passa pela preservação da identidade única e intrasferível de cada cultura, de cada povo, de cada homem como indivíduo com começo meio e fim?
3 comentários:
Uma correção: O esqueleto no centro da estrela e regendo as crianças é a própria Abramovic, e não outra criança. abraços
Loko pakas seu blog.. foi foda axar um br aki pelo blogspot!.. falows...passa la no meu.. me esforço pakas pra fazer ele!.. ehueuh http://marcobueno.blogspot.com/
sim o esqueleto e ocentro da estrela é ela, mas a eletricidade, o relâmpago, o som e o foco quem rege é ela, é a artista como regente do som e da fúria! sim ela no meio da sociedade, do transtorno da coletividade. gosto das tuas colocações.
João, acredito que ela cada vez mais tenta resgatar a sua cultura iuguslava deixada de lado por tanto tempo em que esteve relacionada com Ulay (o seu homem... que a fez ser mulher, artista e ser que sofre e quase morre por amor)ela tentaresgatar e eletricizar ela própria e o seu movimento!
Tenho amor por essa artista!
até dear...
Postar um comentário