terça-feira, novembro 03, 2009
sábado, outubro 31, 2009
quinta-feira, outubro 15, 2009
revelação .1
By Rodrio Garcez
sexta-feira, outubro 02, 2009
segunda-feira, setembro 28, 2009
domingo, setembro 27, 2009
Processos Híbridos de Criação Fotos - 7 Bienal do Mercosul
acesse
www.processoshibridos.blogspot.com
terça-feira, setembro 22, 2009
Pré - Bienal - Processos Híbridos de Criação
Queridos
é com prazer que eu divulgo a pré-bienal e os convido para participarem de dois encontros EXTRA - Ordinários com a continuidade do projeto PROCESSOS HÍBRIDOS DE CRIAÇÃO
Estarei em duas oportunidades propondo vivências teórico-práticas sobre processos de criação HIBRIDIZADOS
Apareçam MUCHACHOS
=D
Pré-Bienal: Índices e Anotações
Entre os dias 15 de setembro e 04 de outubro, a Fundação Bienal do Mercosul e o Santander Cultural apresentam os bastidores criativos e as ideias que farão parte da 7ª Bienal do Mercosul. Serão três semanas em que as mostras e programas da Bienal inspiram a programação de filmes, shows, oficinas, debates e palestras. Diferentes personalidades do meio artístico, cultural e intelectual estarão no mesmo palco refletindo sobre o processo criativo dos artistas e sua relação com diversas áreas do conhecimento.
No Grande Hall do Santander Cultural ocorre diariamente o karaokê poético Para Ver em Voz Alta, projeto concebido pela artista e curadora Lenora de Barros. Trata-se de um micro-estúdio de gravação de áudio, no qual o público pode gravar leituras e performances vocais a partir de poemas visuais pré-selecionados, de artistas e poetas como Man Ray, Yoko Ono, Augusto de Campos entre outros. O resultado dessa “colheita sonora” será selecionado e exibido durante a programação da Radiovisual, que inicia oficialmente em outubro, com transmissão diária pela Rádio FM Cultura.
Atividades Pedagógicas*
Ao todo serão 18 atividades voltadas para professores, artistas, estudantes e pessoas interessadas em arte contemporânea: sete oficinas relacionadas às Fichas Práticas - material pedagógico criado especialmente para a 7ª Bienal do Mercosul, oito sobre o Projeto Mapas Práticos e três com artistas participantes do Programa de Residências Artistas em Disponibilidade.
Os workshops sobre as Fichas Práticas são voltados para professores e tem como objetivo discutir a natureza das obras apresentadas nesta edição. Através de seis fichas com imagens sobre trabalhos expostos na 7ª Bienal, de contexto e referência histórica, os oficineiros Estevão Haeser e Jorge Bucksdricker pretendem incentivar os participantes a refletir sobre conceitos e relacionar a arte contemporânea com temas do cotidiano.
As oficinas do Projeto Mapas Práticos, ministradas pelos artistas João de Ricardo, Marina Camargo, Telma Scherer e Carla Borba, dirigem-se a público e temas diversos que variam entre poesia e processo criativo. O projeto “Mapas Práticos – espaços em disponibilidade” é um mapeamento de 26 ateliês privados (individuais ou coletivos), institucionais e públicos de Porto Alegre que possuem propostas educativas no campo das práticas artísticas contemporâneas. Estes ateliês vão abrir suas portas durante o período da Bienal para receber grupos e realizar oficinas gratuitas. Entre eles, estão os artistas que vão ministrar as oficinas na Pré-Bienal.
Oficinas ministradas por artistas que participam do Programa de Residências da 7ª Bienal do Mercosul acontecem nas duas últimas semanas da mostra. Nas oficinas com os artistas Diego Melero, Nicolás Paris e Rosario Bléfari, o público experimenta e conhece os projetos que estão sendo desenvolvidos para a Bienal. O Programa de Residências Artistas em Disponibilidade leva 14 artistas a nove regiões do estado do Rio Grande do Sul. Cada artista trabalha suas próprias metodologias educativas nas comunidades escolhidas, com o objetivo de inserir esses projetos artísticos no sistema educativo e incentivar a interdisciplinaridade entre práticas artísticas e não-artísticas.
As vagas para todas as atividades pedagógicas são limitadas e devem ser feitas através do telefone 3254 7500, a partir do dia 8 de setembro.
Pré-Bienal: Índices e Anotações
Filmes, debates, palestras, oficinas educativas, shows e performances
De 15 de setembro a 04 de outubro
Terça a sexta, das 10h às 19h
Sábado, domingo e feriados, das 11h às 19h
Santander Cultural – Rua Sete de Setembro, 1028 – Centro
Porto Alegre – RS – Brasil
Entrada franca para exibições no Grande Hall, palestras, oficinas, encontros (shows e parte da programação do Cine Santander Cultural a preços populares)
Inscrições para atividades pedagógicas através do telefone 51 3254 7500
Programação:
15/set (terça)
7ª Bienal - Curadoria-geral - Relações e Escalas
A partir das 11h - 901 e Power of Ten, filmes de Charles & Ray Eames - arquitetos e designers 18h – Conversa com Victoria Noorthoorn e Camilo Yáñez - curadores-gerais da 7ª Bienal do Mercosul
*14h às 17h - Workshop para professores sobre as fichas práticas da exposição Desenho das Ideias, com Estêvão Haeser - artista plástico e Jorge Bucksdricker - poeta e filósofo
16/set (quarta)
7ª Bienal - Relações com a antropologia e a sociologia
A partir das 11h: Mas Allá de Estos Muros, documentário de Juan Ignacio Sabatini, sobre Juan Downey - artista das mostras Biografias Coletivas e Desenho das Ideias
18h – Conversa com Camilo Yáñez - curador-geral e da mostra Biografias Coletivas, Olavo Marques - antropólogo e professor da UCS, e José Otávio Catafesto de Souza - antropólogo e professor da UFRGS
*14h às 17h - Workshop para professores sobre as fichas práticas da exposição Biografias Coletivas, com Estêvão Haeser - artista plástico e Jorge Bucksdricker - poeta e filósofo
17/set (quinta)
7ª Bienal - Trabalho Coletivo
A partir das 11h – The Bolivariam Dream, filme de Hoffman´s House, coletivo integrante da mostra Biografias Coletivas
18h – Conversa com Carlos Cabezas - artista integrante do coletivo Hoffmann's House e Pablo Rivera - artista das mostras Biografias Coletivas e Texto Público
*14h às 17h - Projeto Mapas Práticos - Oficina sobre Processo criativo, com Marina Camargo - artista da mostra Projetáveis
18/set (sexta)
7ª Bienal - Escalas e Identidade
A partir das 11h - O Zero Não é o Vazio, documentário de Marcelo Masagão
18h – Conversa com Marina De Caro - curadora pedagógica da 7ª Bienal do Mercosul, Luis Augusto Fischer - escritor e professor da UFRGS e Fernando Mattos - músico, compositor e professor da UFRGS
*14h às 17h - Projeto Mapas Práticos - Oficina sobre Processo criativo, com Marina Camargo - artista da mostra Projetáveis
19/set (sábado)
7ª Bienal - Transmissão e Irradiação
A partir das 11h – Crude e Música para Folha de Papel, filmes de Guilherme Vaz, artista das mostras Desenhos das Idéias, Texto Público e da Radiovisual
18h – Conversa com Sergio Kafejian – músico e Arthur de Faria - músico e jornalista
*14h às 17h - Workshop para professores sobre as fichas práticas da exposição Texto Público e da Radiovisual, com Estêvão Haeser - artista plástico e Jorge Bucksdricker - poeta e filósofo
20/set (domingo)
7ª Bienal - Transmissão e Irradiação
A partir das 11h – Ouvindo Imagens, filme de Michel Favre 17h - Show / Performance: Arnaldo Antunes - músico, poeta e artista visual e Marcia Xavier - artista plástica
*14h às 17h - Projeto Mapas Práticos - Oficina de Poesia e Performance, com Telma Scherer - poeta e performer
22/set (terça)
7ª Bienal - Palavra e Visualidade
A partir das 11h - Poesia Concreta e Projeto Verbivocovisual, filmes de Walter Silveira
18h – Conversa com João Bandeira – poeta e Jorge Bucksdricker - poeta e filósofo
*14h às 17h - Projeto Mapas Práticos - Oficina EX-tensões do corpo, com Carla Borba - artista
23/set (quarta)
7ª Bienal - Relações com a antropologia e a sociologia
A partir das 11h - Seleção de documentários do Núcleo de Antropologia da UFRGS
18h - Mariela Scafati - artista da mostra A Árvore Magnética e Cornélia Eckert - antropóloga e professora da UFRGS
*14h às 17h - Workshop para professores sobre as fichas pedagógicas da exposição A Árvore Magnética, com Estêvão Haeser - artista plástico e Jorge Bucksdricker - poeta e filósofo
24/set (quinta)
7ª Bienal - Memória e Comportamento
A partir das 11h – Amnésia, filme de Christopher Nolan
18h – Conversa com Jorge Furtado – cineasta e Zelig Libermann - médico psiquiatra
*14h às 17h - Programa de Artistas em Residência - Laboratório de Desenhos, com Nicolás Paris - pedagogo e artista do Programa de Residências
25/set (sexta)
7ª Bienal - Sistemas e Suportes
A partir das 11h - Cómo Encontrar El Arbol Magnetico?, filme de Mario Navarro, curador da mostra Árvore Magnética
18h – Conversa com Bernardo Ortiz - curador editorial
*14h às 17h - Projeto Mapas Práticos - Oficina de Performance, com João de Ricardo – performer
26/set (sábado)
7ª Bienal - Transmissão e Irradiação
A partir das 11h – Rádio Rasgo e O Jardim, filmes de Lilian Zaremba, artista de Radiovisual
18h – Conversa com Fernando Bakos - artista multimídia e professor da ESPM e Roger Lerina - jornalista cultural
*14h às 17h - Workshop para professores sobre as fichas pedagógicas da exposição Projetáveis, com Estêvão Haeser - artista plástico e Jorge Bucksdricker - poeta e filósofo
27/set (domingo)
7ª Bienal - Relações e Escalas
A partir das 11h - Fantasia, de Walt Disney
17h – Show François Virot, rock alternativo francês (ingressos a R$ 10,00)
*14h às 17h - Projeto Mapas Práticos - Oficina de Poesia e Performance, com Telma Scherer - poeta e performer
29/set (terça)
7ª Bienal - Tempo e Circulação
A partir das 11h - Seleção de Filmes do Artista Marcellvs L., artista da mostra Absurdo
18h – Conversa com Victoria Noorthoorn - curadora-geral e das mostras Desenho das Ideias e Ficções do Invisível, Iran do Espirito Santo e Walmor Corrêa - artistas da mostra Desenho das Ideias
*14h às 17h - Projeto Mapas Práticos - Oficina EX-tensões do corpo, com Carla Borba - artista
30/set (quarta)
7ª Bienal - Transformação e Linguagem
A partir das 11h - O Cão Andaluz, filme de Luis Buñuel e filmes sobre Samuel Beckett, artista da mostra Ficções do Invisível
18h – Conversa com Laura Lima - curadora da mostra Absurdo e Luis Paulo Vasconcellos - ator e diretor teatral
*14h às 17h - Workshop para professores sobre as fichas pedagógicas da exposição Absurdo, com Estêvão Haeser - artista plástico e Jorge Bucksdricker - poeta e filósofo
01/out (quinta)
7ª Bienal - Linguagem e Identidade
A partir das 11h – Portuñol, filme de Ivana Vollaro, artista da Radiovisual e CAST/K, filme de Fabio Kacero, artista da mostra Ficções do Invisível
18h – Conversa com Lenora de Barros - cocuradora da Radiovisual e Cláudio Moreno - professor em Língua Portuguesa
*14h às 17h - Programa de Artistas em Residência - Oficina de canções, com Rosário Bléfari - cantora, compositora, atriz, escritora e artista do Programa de Residências
02/10 (sexta)
7ª Bienal - Tempo e Circulação
A partir das 11h – Seleção de Filmes sobre John Cage, artista das mostras Ficções do Invisível, Desenho das Ideias e da Radiovisual
18h – Conversa com Maria Helena Bernardes - artista do Projeto Pedagógico - Programa de Residências e Antônio Carlos Borges da Cunha - maestro
*14h às 17h - Projeto Mapas Práticos - Oficina de Performance, com João de Ricardo – performer
03/10 (sábado)
7ª Bienal - Linguagem e Sistemas
15h e 17h – Cildo, documentário de Gustavo Moura (no Cine Santander Cultural, com entrada franca)
18h – Conversa com Gustavo Moura, cineasta e Cildo Meireles - artista da mostra Desenho das Ideias
*14h às 17h - Workshop para professores sobre as fichas pedagógicas da exposição Ficções do Invisível, com Estêvão Haeser - artista plástico e Jorge Bucksdricker - poeta e filósofo
04/10 (domingo)
7ª Bienal - Transformação e Linguagem
A partir das 11h - Verso Inversus, filme de Anna Maria Maiolino, artista das mostras Desenho das Idéias e Ficções do Invisível, e Insolação, filme de Daniela Thomas, artista da mostra Ficções do Invisível
17h - Show Duo Acorda, duo de violino e violão da Noruega (Ingressos a R$ 10,00)
*14h às 17h - Programa de Artistas em Residência - Aulas de ginástica e filosofia política, com Diego Melero - sociólogo e artista do Programa de Residências
sábado, setembro 19, 2009
sexta-feira, setembro 18, 2009
Processos Híbridos de Criação - Blog da Oficina
Performance |
Álbum de Fotos da Oficina Realizada durante o 16 Porto Alegre em CENA
quarta-feira, setembro 02, 2009
Selecionados para a Oficina: Processos Híbridos de Criação durante o 16 Porto Alegre em CENA
=D
Processos de Criação Híbridos
Angela Francisca
Bruna Rodrigues Ketzer
Douglas Dickel
Dudu Essart
Fabrizio Rodrigues
Laura Cremonesi Bortolazza
Lívia dos Santos Silva
Mariana Cotica
Mariana Kerber
Michele Batista
Ricardo Zigomático
Rodrigo Ruiz
Silvana Rodrigues
Silvia Ramos
Stela Menezes
Thiago Neves
Vinicius Rosa Barbosa
quarta-feira, agosto 19, 2009
Registro fotografico - Grito e Escuta 7ª Bienal do Mercosul
Registro fotografico da aula realizada por João de Ricardo , PAula Krause e TAtiana da Rosa na 7ª Bienal do Mercosul - Grito e Escuta
Curso de Formação de Mediadores
sexta-feira, agosto 14, 2009
Cia. Espaço em BRANCO no EM CENA - OFICINA
Oficinas do 16º Porto Alegre em cena | |||||
12/08/2009 - 13:37 | |||||
O depoimento pessoal no trabalho do ator Com Hélio Cícero – SP 8, 10, 11, 12 de setembro – das 13h às 16h / Casa de Cultura Mario Quintana A conscientização do corpo do ator, de onde tudo emerge, e para onde tudo retorna é trabalhada com profundidade nesta oficina. Hélio Cícero, no alto de seus 30 anos de uma bela carreira no teatro, busca na sabedoria oriental as ferramentas necessárias para conectar a mente, a respiração e o corpo do ator, visando o equilíbrio que trará como conseqüência criatividade e expressividade. Exercícios de alongamento e respiração são utilizados no aquecimento, seguidos por meditação, improvisos com gestual de corpo e voz, trabalhos com texto e, finalmente, a performance individual. Hélio Cícero é um dos fundadores da Cia Teatral Arnesto Nos Convidou, juntamente com Maucir Campanholi, Samir Yazbek e Eduardo Semerjian. Pintando a cena Com Cláudia de Bem – RS 8 a 11 de setembro – das 9h às 13h / Teatro de Arena Estimular a criatividade e sensibilidade do artista na concepção do desenho de luz de um espetáculo, abordando conceitos e sistemáticas importantes para sua criação e execução, é o mote da oficina ministrada pela renomada iluminadora Cláudia De Bem. O que é a luz? Como vamos iluminar? Nas aulas, uma abordagem prática sobre o processo criativo da luz e sua interferência no espaço cênico. A plasticidade e criação de atmosferas através do olhar do iluminador. O curso é direcionado para diretores,arquitetos, coreógrafos, técnicos de iluminação, iluminadores, fotógrafos e aqueles que se interessam pela arte da iluminação cênica. Diretora, iluminadora, atriz e gestora cultural, exerceu o cargo de Gerente de Programação e Direção Artística do Theatro São Pedro durante nove anos. Em seu currículo constam parcerias de trabalho com os mais importantes encenadores brasileiros da atualidade. Oficina Companhia Teatro en El Blanco: Movimento, voz e direção Com Paula Zúñiga, Jorge Becker e Trinidad González - Chile 8 a 12 de setembro – das 9h às 12h / Casa de Cultura Mario Quintana A Companhia Teatro en El Blanco, do Chile, fará uma oficina direcionada essencialmente para atores e estudantes de teatro. O conteúdo, dividido em módulos ministrados por diferentes atores do grupo, abordará movimento, voz e direção, a partir do trabalho feito pela Companhia, utilizando técnicas e exercícios para a construção de personagens e da obra dramática. Terminados os módulos, os alunos prepararão uma criação coletiva utilizando o que aprenderam nas aulas. Corpo em movimento Com Ivaldo Mendonça – PE 8 a 12 de setembro – das 14h às 17h / Usina do Gasômetro e Museu do Trabalho As aulas do coreógrafo e bailarino Ivaldo Mendonça, referência na dança nacional, abordam os movimentos pendulares e seus mais amplos benefícios. Além de funcionarem como organizadores dos músculos, esses movimentos auxiliam no aumento dos espaços articulados e são capazes de construir o espaço apenas com o corpo do bailarino. Ivaldo Mendonça atuou em muitas companhias de dança de renome no Brasil, entre elas, com a Cia Deborah Colker. Esteve em turnês internacionais por diversos países do mundo. Corpo, criação e comicidade Com Jorge Alencar – Grupo Dimenti - BA 11 a 15 de setembro – das 9h às 12h / Usina do Gasômetro As conexões entre texto, movimento e comicidade são o carro chefe desta oficina, promovida pelo grupo Dimenti, da Bahia. A ironia, o inesperado, a descontinuidade, o exagero, o grotesco, são usados como estratégias de criação e composição para a cena. A abordagem estimula o entendimento tanto da dramaturgia como do risível, em aulas estimulantes e divertidas. Jorge Alencar é criador em dança e em teatro, diretor artístico e fundador, em 1998, do Dimenti, da Bahia. Em suas criações cênicas e audiovisuais estão presentes discussões sobre gênero, formatos estéticos e estereótipos culturais a partir de um olhar crítico e humorístico. Análise e interpretação de textos dramáticos Com Luiz Paulo Vasconcellos – RS 14 a 18 de setembro – das 14h30 às 16h30 / Studio Clio Atores, diretores, dramaturgos, cenógrafos, figurinistas, iluminadores, cineastas, técnicos e demais pessoas interessadas na narrativa dramática estão aptas a cursar a oficina teórica de Luiz Paulo Vasconcellos, que tem como mote identificar recursos deste tipo de narrativa. Gênero, estilo e linguagem, circunstâncias que envolvem a situação dramática e, ainda, significados, símbolos e signos propostos pela peça, serão identificados aqui utilizando leitura e discussão de textos teatrais e teorização sobre os diferentes recursos da dramaturgia. Ator, diretor, professor, dramaturgo, poeta, joalheiro e cozinheiro nas horas vagas, Vasconcellos completou 50 anos de carreira este ano com imensa colaboração para as artes cênicas. É autor do Dicionário de Teatro (L&PM Editores) e colunista de teatro da revista Aplauso. Cia Espaço em Branco - Processos de criação híbridos Com João de Ricardo – RS 14 a 18 de setembro – das 9h às 13h/ Usina do Gasômetro Laboratório teórico-prático abordando a criação cênica em um processo de hibridização permanente do teatro, com a performance art, o cinema e as artes visuais. Ministrada pelo encenador, pesquisador e performer João de Ricardo, as aulas têm como objetivo a experimentação, o novo, a fusão das artes cênicas com as artes plásticas, usando como referências experimentos que resultaram e resultam em interessantes trabalhos propostos por artistas como Merce Cunningham, John Cage, Bauhaus, Cindy Sherman, entre tantos outros. Interessados no assunto com ou sem experiência podem participar, já que a oficina propõe a construção de um conhecimento coletivo físico que leva em conta justamente o campo entre os saberes e opiniões pessoais de cada um. Eppur si Muove Com Donatella Pau e Antonio Murru - Itália 16 a 20 de setembro – das 9h às 13h / Usina do Gasômetro As técnicas de teatro de bonecos serão abordadas nesta oficina, voltada para adultos profissionais ou amadores que tenham interesse em saber, aprender e desenvolver métodos de animação da tradição italiana. O objetivo é levar os participantes a manipular seus próprios bonecos, além de aprender sobre teatro ao usar sua criatividade e capacidade de expressão através das lindas regras do teatro de bonecos. Somado a isso, cada aluno terá a possibilidade de discutir e analisar o potencial pedagógico do boneco com relação à infância. Oficina de criação de pequenos hai kais pessoais Com Georgette Fadel - SP De 17 a 20 de setembro – das 10h às 13h / Casa de Cultura Mario Quintana Ministrada pela atriz e diretora de teatro Georgette Fadel, a oficina terá como objetivo fazer com que o ator sinta, pense, conceba, escolha, sintetize e revele o que de si é essencial. Para isso, Georgette buscará explorar exercícios que estimulem a consciência corporal nos âmbitos físico e energético dos participantes, com jogos de interação e composição no espaço. Em um segundo momento, práticas individuais de narração de capítulos importantes da vida de cada um serão feitas, para que, na última etapa, cada ator elabore de forma simples, mas completa, suas idéias e sensações. Oficina de atuação – Temática Família Com Antônio Petrin - SP Dia 18 de setembro, das 14h às 18h / dias 19 e 20 de setembro, das 10h às 14h Usina do Gasômetro O objetivo desta oficina é introduzir alguns conceitos básicos sobre o trabalho do ator para que os alunos identifiquem suas possibilidades e procurem seus caminhos. A partir da leitura do texto “Ser ator”, o curso pretende aguçar os sentidos de cada um para o trabalho coletivo e com consciência crítica. O tema utilizado é “a família”, universo conhecido de todos. Em cima disso, os participantes criarão seus próprios textos e os representarão, buscando construir um painel das famílias que compõem a sociedade. Antônio Petrin foi indicado para os mais importantes prêmios como melhor ator. Até hoje participou de 42 peças e dirigiu 12 espetáculos teatrais. Atuou em 35 programas entre novelas e especiais para a televisão e em 12 filmes nacionais. Oficina de treinamento e improvisação Com Ana Teixeira – RJ 19 a 21 de setembro – das 14h, às 18h / Studio Stravaganza Estudantes e profissionais de artes cênicas estão aptos a cursar a oficina de Ana Teixeira, diretora do Amok Teatro, renomado grupo brasileiro com belíssimas montagens no currículo, como Cartaz de Rodez, O Carrasco e Macbeth. O curso tem por objetivo desenvolver a expressão dramática do ator por meio de um treinamento que inclui trabalho físico (técnica de E. Decroux), trabalho de voz e improvisação. A técnica de Etienne Decroux é o estudo detalhado do movimento e do gesto. Os exercícios visam a um completo conhecimento dos órgãos de expressão do corpo humano, o controle das articulações, do ritmo e das tensões da musculatura. WORKSHOP Workshop com a Cia de Dança de SP - Oficinas para bailarinos locais 17 de setembro, das 10h às 13h – Das 10h às 11h30 – Pilates / das 11h30 às 13h - clássico Com Lars van Cauwenbergh e Daniela Stasi Ballet Vera Bublitz – Av. Coronel Lucas de Oliveira, 158/ Petrópolis O professor e ensaiador Lars van Cauwenbergh promove uma aula de técnica de dança clássica com bailarinos locais - nível intermediário, a partir de 14 anos-, para compartilhar sua experiência e incrementar a formação dos participantes. Depois de relevante carreira como bailarino em grandes companhias da atualidade, o belga Cauwenbergh passou a lecionar nos principais grupos da Europa. Foi assistente de direção da Cia. de Dança Palácio das Artes, em Belo Horizonte, e ministrou aulas de técnica clássica no Grupo Corpo e Ballet Jovem de Minas Gerais. Daniela Stasi foi bailarina do Balé da Cidade de São Paulo entre 1981 e 1983, de onde seguiu para a renomada companhia de Martha Graham, onde esteve até 1993. De volta ao Brasil, trabalhou com Maria Duschenes, Klauss Viana e Ruth Rachou, entre outros. PALESTRAS Corpo a corpo com o professor Palestra com Inês Borgéa, São Paulo Companhia de Dança 16 de setembro às 16h / Teatro de Câmara Túlio Piva Aberto ao público – sem necessidade de inscrição prévia A palestra tem como objetivo estimular o contato com o universo da dança e criar uma aproximação do público com o cotidiano da São Paulo Companhia de Dança, cujo repertório vai do século 19 ao século 21. Nesses encontros abordam-se, de maneira clara e didática, temas relativos ao programa apresentado pela Companhia dentro do contexto histórico e cultural, com apresentação de conteúdos e atividades que posteriormente podem ser trabalhados pelos educadores com seus alunos. Ideal para professores, tanto do ensino formal como não-formal, e arte-educadores. Doutora em Artes pela Unicamp, é consultora do Programa Fábricas de Cultura da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. Foi bailarina do Grupo Corpo entre 1989 e 2001. Escreve sobre dança para a Folha de S.Paulo desde 2000 e é autora de O Livro da Dança (Companhia das Letrinhas, 2002) e Contos do Balé (CosacNaify, 2007). |
quinta-feira, agosto 06, 2009
Estou participando do curso de formação de mediadores da Bienal. Dia 12- de agosto bate papo sobre performance - teatro. Convido todos os amigos !!!
acesse o site da bienal clicando aqui
Programa
Curso de formação de Mediadores e Professores-Mediadores
Aulas com transmissão simultânea através do site da Bienal
LOCAL e horário das aulas:
no Auditório do Instituto Cultural Brasileiro Norte-Americano – Rua Riachuelo, 1257, POA. Serão organizadas duas turmas, uma no turno manhã, das 8h30 às 12h, e outra no turno noite, das 18h30 às 22h.
Julho
Dia 23
Projeto Curatorial da 7ª Bienal do Mercosul – Victoria Noorthoorn
Orientação sobre o formato do curso, ferramentas do site da Bienal e recursos para pesquisa – Ethiene Nachtigall, Umbelina Barreto e Gabriela Bon
Dia 29
A cidade como texto, a mediação como rasura - Julio Lira
O público e a Bienal: o trabalho de mediação – Lorena Avellar e Tatiana Henrique
Dia 30
Apresentação do Projeto Pedagógico / Sobre mediadores, professores-mediadores e coordenação com o material da Curadoria Editorial – Introdução de Mônica Hoff e Marina de Caro
Processo de construção da obra e seu diálogo com o espaço de exibição – Mario Navarro e Jorge Menna Barreto
Agosto
Dia 5
O Humor, o absurdo e o inconsciente: estratégias de alteração de paradigmas. A importância da instabilidade e da ambigüidade - Laura Lima e Sergio Lulkin
Arte, irradiação, comunicação. Radiovisual - Lenora de Barros
Dia 6
O desenho como estratégia e exposição do pensamento do artista - Flavio Gonçalves e Fernando Mattos
Desenho das Ideias e Ficções do Invisível - Victoria Noorthoorn
Dia 12
O cenário e o processo de exibição do próprio artista. Teatro e performance na arte contemporânea atual. Apontamentos sobre as condutas e convenções sociais – Paula Krause, João de Ricardo e Tatiana Rosa
Um lugar comum. Os artistas e a comunidade (comum-unidade) - Camilo Yañez e Maria Helena Bernardes
Dia 13
Abordagem para público com necessidades especiais. Acessibilidade e exercícios de sensibilização / experiências com limitação de sentidos - Viviane Loss, Adilso Corlassoli e Gabriela Bon
Aproximações com o público de Ed. Infantil - Larissa Kautzmann, Maria Cláudia Bombassaro e Ekin
Dia 20
Publicações e Projeto Editorial da 7ª Bienal - Vinculo entre as fichas pedagógicas e demais publicações da 7ª Bienal - Erick Beltrán e Bernardo Ortiz (a confirmar)
Experimentação e reflexão a partir das fichas pedagógicas - Estevão Haeser, Jorge Bucksdricker e Ana Lígia Becker
Outubro
Dia 7
Arte, irradiação, comunicação. Texto Público - Artur Lescher e Fernanda Albuquerque
Dia 8
Mostras da 7ª Bienal – Curadores da 7ª Bienal
Questões curatoriais da 7ª Bienal do Mercosul - Victoria Noorthoorn, Camilo Yáñez e Marina de Caro em diálogo com os mediadores. (Espaço para perguntas sobre a 7ª Bienal em sua totalidade).
sábado, julho 18, 2009
terça-feira, julho 14, 2009
EM TRÂNSITO - 4º Espetáculo da Cia. Espaço em BRANCO
Com orgulho estreiamos na Sala Qorpo Santos - UFRGS nosso novo espetáculo
EM TRÂNSITO
com Lisandro Bellotto
Direção Sissi Venturin
Luz Mariana Terra
Dramaturgia e Multimídia João de Ricardo
Fotos Bruno Gularte Barreto
O Espetáculo cumpriu temporada de uma semana, com seis apresentações, durante a Mostra do DAD - Departamento de Arte Dramática UFRGS
Interessante também dier aos amigos que este é meu primeiro texto integralmente encenado , a primeira direção da Sissi e o primeiro solo do Lisandro. Estamos felizes com este desvirginamento coletivo e triplo!
=D
sexta-feira, julho 03, 2009
EM TRÂNSITO - EM CENA
O novo espetáculo da Cia. Espaço em BRANCO é uma produção independente e autoral.
Direção: Sissi Venturin
Atuação: Lisandro Bellotto
Dramaturgia e vídeos: João de Ricardo
Sala Qorpo Santo
(Campus Central da UFRGS)
09 e 10 de julho - quinta e sexta - às 12h30 e 20h
11 e 12 de julho - sábado e domingo - às 20h
ENTRADA FRANCA
(foto de Eduardo Essarts - o Dudu)
quarta-feira, junho 10, 2009
terça-feira, abril 28, 2009
Crítica nova sobre teresa!
TERESA E O AQUÁRIO
quinta-feira, abril 23, 2009
HOMEM QUE NAO VIVE DA GLÓRIA DO PASSADO
A Cia. Espaço em BRANCO acaba de ganhar seu terceiro prêmio de montagem teatral, o Mirian Muniz, financiado pela FUNARTE. O espetáculo HOMEM QUE NÃO VIVE DA GLÓRIA DO PASSADO conta a história de um nerd trancafiado dentro do seu apartamento num presente paralelo apocalíptico onde todas mulheres do mundo foram misteriosamente exterminadas.
O personagem principal será acionado pelo encenador e performer João de Ricardo e a direção compartilhada entre ele e Bruno Gularte Barreto, que assina também o texto. Este será o quarto espetáculo da Cia., com estréia prevista para novembro. A peça é mais um passo na investigação do teatro como espaço para a fusão de linguagens artísticas, misturando a experiência multi-mídia, o corpo em ação e o universo das artes visuais.
terça-feira, abril 07, 2009
TERESA tem nova TEMPORADA!
na Sala Álvaro Moreyra do Centro Municipal de Cultura (Érico Veríssimo 307),
sempre sextas e sábados às 21h e domingos às 20h,
até 10 de maio!!
Os ingressos custam:
R$ 20,00 inteira
R$ 10,00 idosos, estudantes e classe artística
R$ 16,00 Clube do Assinante ZH
Lua Nova Temporal!
Clipe do querido Roger Canal que está agora disponível no youtube. Pra quem não sabe essa fera criou e executa ao vivo a trilha sonora do meu atual espetáculo TERESA e o AQUÁRIO.
terça-feira, março 31, 2009
sexta-feira, março 13, 2009
Saiu na Zero Hora Teresa e o Aquario no Espaço OX
11 de março de 2009 | N° 15904
TEATRO
A invenção do palco
“Teresa e o Aquário” ocupa espaço alternativo junto ao Bar Ocidente
Teresa e o Aquário estreou no ano passado no Theatro São Pedro propondo uma bem-sucedida mistura de dramaturgia fragmentada, música ao vivo e recursos multimídia. A partir de hoje e também nas outras quartas-feiras de março, a partir das 21h, Teresa e o Aquário vai levar sua fórmula sofisticada ao Espaço Ox (confira abaixo), que promete abrigar montagens experimentais de teatro e de dança.
Odiretor João de Ricardo admite que ainda não sabe como vai utilizar o ambiente do Ox – isso vai vai se decidido depois dos ensaios que a CIA espaço EM BRANCO fará no local. O gaúcho se desculpa por ser obrigado a usar um termo técnico na tentativa de explicar o que vai fazer:
– Cada lugar tem uma “psicogeografia” diferente, que agrega características afetivas e de espaço. Uma coisa é certa: devemos apostar mais nas cenas com vídeos e na música ao vivo, executada por Roger Canal, e baixar das duas horas originais de duração.
A dramaturgia que o grupo e Diones Camargo criaram para Teresa e o Aquário, adaptada do conto Teresa ainda Olhava para o Aquário, de Luciano Mattuella, será revista.
– Criamos várias células performáticas, várias nem foram usadas na apresentação do São Pedro. Vamos decidir quais funcionam melhor no Ox e rearranjá-las. Será um espetáculo novo – resume João de Ricardo.
Quanto à dificuldade de se apresentar em um espaço onde o público tem liberdade para beber, fumar e conversar, o diretor é objetivo:
– Não adianta encarar isso como dificuldade. Temos de dialogar com essas características. Isso faz parte do jogo teatral, e o nosso grupo faz questão de que o público compartilhe e participe desse jogo.
quarta-feira, março 04, 2009
TERESA E O AQUARIO 2009
2009 a peça volta a cartaz no Espaço Ox do Bar Ocidente, nas quartas-feiras de 11 a 25 de março às 21h, e em seguida na Sala Álvaro Moreyra, de 10 de abril a 10 de maio, sextas e sábados às 21h e domingos às 20h
www.teresaeoaquario.carbonmade.com
www.teresaeoaquario.blogspot.com
segunda-feira, março 02, 2009
PROJETO ONLINE de TERESA E O AQUARIO
ou clique aqui!
sexta-feira, fevereiro 06, 2009
Crítica saída do forno!!!!!!
_Teresa e o Aquário
Luiz Paulo Vasconcellos
Eu, que nasci no tempo do bonde e das máquinas Remington, confesso que nunca tive grandes dificuldades para acompanhar o surgimento de obras de alguns dos mais revolucionários ícones do modernismo - Dali, Bracque, Boulez, Ionesco, Beckett, Joyce, Kafka - mas confesso que tenho muita resistência para reconhecer legitimidade e coerência em obras situadas no contexto do pós-modernismo. Para mim, pós-moderno passou a ser apenas um recurso retórico, um discurso acadêmico, sem uma obra sequer, fosse em teatro, cinema, literatura, música ou artes plásticas, que configurasse, desse vida e representatividade a tal conceito. Até a estréia de Teresa e o Aquário, baseada num conto de Luciano Mattuela, com direção de João Ricardo, agora pós-modernamente auto-intitulado João de Ricardo. Mas deixemos de lado a inutilidade da partícula de ligação e voltemos à obra do jovem encenador.
João Ricardo - foi assim que o conheci e é assim que o tratarei até a morte - foi no início de sua carreira aquilo que os franceses chamam de enfant terrible, ou seja, um inconformado com as linguagens vigentes, um pesquisador, no melhor sentido da palavra, de narrativas que agregassem meios diferentes, corporais, visuais, sonoros, abordando temas geralmente transgressores ou, pelo menos, fora das convenções usuais. Foi assim que ele dirigiu Serpente: Pulp & Nelson Rodrigues, do próprio Nelson, Shopping and Fucking, de Mark Ravenhill, Extinção, a impossibilidade física da morte na mente de alguém vivo, livremente inspirado numa peça de Nicky Silver, e Andy/Eddie, de Diones Camargo, seu último espetáculo antes de se mandar para Campinas para fazer o Mestrado. Dois anos depois ele está de volta e nos trás esta Teresa e o Aquário - como posso definir? - a mais concreta, orgânica e representativa experiência pós-moderna que já tive a oportunidade e o prazer de assistir nesta minha já longa vida pós-bonde e pós-máquinas Remington.
Pós-modernismo, pelo menos para mim, sempre se aproximou mais de uma negação do que de uma afirmação com identidade própria. Ou seja, ser pós-moderno era não ser isto ou aquilo, o que o espetáculo de João Ricardo vem negar. Ou polemizar. Ou contestar. Não importa. O que importa é que o espetáculo existe, tem forma e conteúdo, se fundamenta num princípio de fusão de linguagens, embora mantendo o pés na terra do referencial dramático. Mesmo que pós-dramático. Deu pra entender?
Em Teresa e o Aquário não há narrativa contínua, ou seja, não há uma história sendo contada, começo-meio-fim, causa e conseqüência, essas coisas, mas na medida em que os recursos de linguagem avançam - ator, gesto, movimento, espaço, palavra, corpo, vídeo, foto, cinema, música, som, luz - os signos vão adquirindo sentido e, automaticamente, você, espectador, vai formando na sua cabeça uma história, a sua história, talvez até diferente da que está sendo formada na cabeça do cara que está a seu lado, mas que, no fim de contas, tece o desenvolvimento narrativo. E aqui, então, as coisas se fundem. Relato, estética, política, psicologia, comportamentos, emoções, valores, códigos, tabus, tudo vai se ligando na medida em que o jogo das linguagens vai avançando, acelerando, os silêncios vão se impondo, as formas vão se contrapondo. Afinal, não seria o pós-moderno aquilo que apresenta o inapresentável? No espetáculo de João Ricardo são as formas que nos sugerem os sentidos, criam o elo de ligação entre sujeito e vontade, vontade e emoção, emoção e razão, razão e certeza, certeza e possibilidade.
Como todos nós sabemos, teatro é uma arte coletiva. E o coletivo em Teresa e o Aquário é a soma de individualidades poderosas: Sissi Venturin e Lisandro Belotto, os atores, no melhor de suas carreiras; Diones Camargo na dramaturgia; multimídia de Bruno Gularte Barreto; iluminação de Liliane Vieira e música de Roger Canal.
Última cena: a platéia. A do Theatro São Pedro, na noite da estréia, não era necessariamente uma platéia de teatro, muito menos de um tipo de teatro, teatro-arte, teatro-pesquisa, teatro-porrada, teatro-transgressão. Havia o fato de ser o resultado de mais um Prêmio Habitasul de adaptações literárias, havia um desfile de modas antes da apresentação, essas coisas. Pois às dez da noite começou o espetáculo. E durante duas horas o silêncio que se impôs era desconcertantemente eloqüente. Era comovente. Ao final, aplausos, sinceros e insistentes. O recado estava dado. Cada um havia entendido alguma coisa. E todo mundo estava emocionado. Valeu, João de Ricardo.
quinta-feira, janeiro 29, 2009
TERESA E O AQUARIO
Tiradas da estréia em Porto Alegre no Theatro Sao Pedro